VESTIBULAR


CAUSAS DO FRACASSO NO VESTIBULAR.
Falta de concentração. Estudar, comer, beber e ouvir música, ao mesmo tempo, é impossível. 
Falta de sensibilidade e determinação. Estudar não é fácil, exige pique, paciência e muita vontade.  
Falta de disciplina e horário de estudo. É o caso do aluno que se porta como se fosse milionário, ou seja, somente estuda quando está a fim!
Falta de preparação conscienciosa e diária para as provas. Trata-se do estudante turista, que só estuda nos dias que antecedem os exames.
Indecisão quanto ao futuro profissional. O candidato que presta vestibular para várias carreiras diferentes e faz as provas com displicência tem grandes chances de fracassar.
Falta de atenção às aulas. Prestar atenção é melhor do que ficar distraído, pois, além de proporcionar aprendizagem efetiva, dá a sensação de que a aula passa mais depressa.

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Geografia é fundamental para compreender a importância do espaço

Arlete Moysés Rodrigues, docente da Unicamp, fala sobre sua experiência na área da geografia. Professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com pós-doutorado na área de geografia humana, Arlete Moysés Rodrigues, 63, diz que escolheu a profissão porque tinha vontade de “descortinar o conhecimento sobre o mundo”.  Para Arlete, a geografia é “fundamental para compreender a sociedade e entender a importância do espaço no mundo atual”. Leia os principais trechos da entrevista que ela concedeu ao G1

G1 - Por que a senhora quis ser geógrafa? 

Arlete Moysés Rodrigues - Queria descortinar o conhecimento sobre o mundo. Quando fiz faculdade, na USP, tinha vontade de ensinar para o [ensino] fundamental, depois fui para o superior. 

G1 - O que é a geografia na visão da senhora? 
Arlete - Ela é fundamental para compreender a sociedade e entender a importância do espaço no mundo atual. Esse espaço tem sido ocultado para parecer que não é importante, mas ninguém vive sem ocupar espaço. 


G1 - O que a senhora mais gosta na área? 
Arlete - Do trabalho com geografia urbana, de entender a produção do espaço urbano, fazer a análise de todos os agentes que produzem a cidade. 

G1 - O que é essencial para ser um bom profissional? 
Arlete - Ler muito e fazer reflexão do que lê. Fazer pesquisa de campo e conhecer novas técnicas como instrumento para aprofundar o conhecimento. 

G1 - Que dicas a senhora daria para quem está começando agora na profissão? 
Arlete - Antes de definir a área que vai seguir, a pessoa deve procurar compreender os processos da produção, do espaço e do território e vê para qual área tem aptidão. 

G1 - Como está o mercado de trabalho para o geógrafo? 
Arlete - Acho que está bom tanto para a licenciatura como para o bacharelado, porque há ausência de geógrafos que possam atuar no planejamento territorial e há uma grande demanda nessa área. 

G1 - O que a senhora acha do planejamento urbano das cidades brasileiras? 
Arlete - Um bom planejamento só pode ser efetivo se for feito com a participação social de todos. Isso é importante para que numa metrópole como São Paulo [por exemplo] se viva melhor no futuro. 

G1 - Como a a senhora analisa a forma que as pessoas encaram as questões ambientais? 
Arlete - As pessoas jogam uma cortina de fumaça sobre a realidade. Procura-se a resolução dos problemas onde eles não são gerados. Por exemplo, costuma-se culpar as pessoas pela poluição do ar, porque ninguém quer deixar o carro uma vez por semana em casa. Mas não se analisa o que a indústria automobilística usa no automóvel que gera tanta poluição. Fala-se como se o problema fosse causado pelo consumidor. 

G1 - Qual o futuro da geografia? 
Arlete - É mostrar a importância do espaço e do analista do espaço, ou seja, o geógrafo.